Oco
Bati na madeira
Uma vez e não três
Não busquei proteção
Mas mensurei o vazio
Não foi cupim
Nem apodreceu
Madeira ora rubra
Marrom claro se deu
Enfraquecido cerne
Alburno minado
Copa seca, senil
Primavera longínqua
Na sombra do tempo
Vento carrega o rebento
Bati novamente, agora três
Não somente uma vez