Qualquer Dia Deste

Qualquer Dia Deste

Dia deste, numa rua, numa esquina qualquer da cidade, te encontrarei como se fosse por acaso, numa conspiração noturna, sob a luz das estrelas outonais, no claro da lua, sem segredo e medo, sem temor, te ponho nos braços, te faço caricias, chamego teus cabelos, sussurro em teus ouvidos, falo-te dos meus anseios, dos meus ais, da minha saudade, da minha vontade, dos meus sonhos, do dia que não veio, da noite que se foi, da dor no meu peito, da minha solidão, dos versos que não consegui fazer pra você em noites enluaradas, do meu temor, do meu pensamento só em ti, das canções meneiadas no violão, cheias de saudade e silenciosamente a viajarem no tempo. Neste dia e nesta esquina e agora sob pingos da chuva te direi: Te amo.

Marcelo poeta
Enviado por Marcelo poeta em 27/03/2012
Reeditado em 31/03/2012
Código do texto: T3580001
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