INTROSPECÇÃO
Um dia, foi-me
Perguntado quem sou.
Então introspectivo
Respondi-lhes...
Num tom de desabafo sagaz,
Vomitei-lhes os sentidos.
-Quem sou?
-Ninguém de importante a ser lembrado.
-Uma formiga,
Impiedosa de si mesmo,
Perdida no meio de várias outras;
-Indomáveis...
-A beira do caminho.
-Sou um relapso demente,
Que forjou o destino imponderável.
-Uma poeira a soprar para longe e perder-se,
No meio de várias outras.
-Não sou ninguém,
Até que provem-me o contrário;
-É isso que eu sou...
-Mas não deixem-se levar,
Pelo meu catatônico sorriso;
-Pois de trevas e luz sigo meu caminho.
Então por um momento, todos,
Quedaram-se em minha introspecção;
No que era na verdade minha redação
De fim de ano.
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