INQUIETUDE

Essa dor inquieta de ser sem ver coisa alguma

De nada importar ou de ser notada

Meu riso frio não chega às ruas

Dissolve-se entre as calçadas e os canteiros de flores

Mistura-se em lágrimas e em serenos das madrugadas

Nasci em choro, sentindo as dores do mundo

Esvaí em sonhos e acordei tão só...

Uma solitude tagarela com todas as cores do mundo...

Um vácuo tão leve, sem as gravidades da vida...

E pude caminhar ouvindo o eco dos meus próprios passos...

Enfim era eu, imaginando rotas em caminhos já traçados

De silêncios inesperados onde se clama por uma palavra

Um grito, uma expressão qualquer...

Dentro de mim a esperança de que tudo passe..

Mas quem passa sou eu e por mim passa a vida

Transbordando em sussurros a minha mudança ao mundo...

Passamos... eu e a vida...

E nada será como antes, amanhã...

sukie hikari
Enviado por sukie hikari em 13/12/2011
Código do texto: T3386149
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