METEREOLOGIA

Ontem mesmo no alto do pequizeiro

Vi o sabiá todo matreiro

Cantava , gorjeava fazia festa

E eu empolguei toda prosa nesta

Vendo a ave em sua alegria

Eu inebriar no clima também podia

Aquela sombra me descansava

Pois o dia muito quente estava

Mas nem com calor o sabiá emudecia

Parece que ele saudava o poder do dia

O mais interessante que os antigos

Entendiam o que o pássaro falava contigo

Acredite o moço ou moça

Ele não estufava o peito não punha força

O sabiá somente pressentia

A chuva que nos montes prometia

No que o tempo mudou como o aviso

O vento uivava e tombava as folhas

Como se cada galho fosse um pescoço

Varrendo o tempo com longos cabelos lisos.

Era a história que as aves conhecem

O raiar do dia ,a tarde e quando anoitece.

Por isso fica aqui minha deixa

Se aves cantarem esqueçam a queixa

Pois pode ser simplesmente festa no campo

Ou o aviso natural de uma ave e seu canto.