NEM BEM JANTO OS HUMANOS
Nem bem janto os humanos
E já me vem a culpa.
Ora!
Se cego estou à beira do frívolo
Rumo a açoitar os fleimões
- e não são tênues –
Prásina é a bolha que de minh’alma escorre.
Arroto; o vurmo ácido e sanguinolento se ajeita
Enjeito, com desdém de outros tempos
Se há nisso, alento?
Não creio.
Seguem os dias a me espezinhar, retinir
Engambelados humores plúmbeos cheirando a terebintina
Caço o cancro, vomito, exponho-me mais.
Ao infindável sossego, o fitar da aurora me convence:
Nem bem janto os humanos
E já me olho no espelho... meda!