Pois
vamos todos viajar?
vamos todos cantar?
vamos todos almejar?
um futuro você tem que ver, tem que sobreviver mané
veja só, você se cansou com estes dois últimos agora?
não não! sei que não! somente não quer continuar
pois no seu íntimo aqui, agora está
uma festa podemos fazer, porém, cadê a luz?
alguém traga uma panela, pois não se tem onde cozinhar
o fundo do chão se tornou um vácuo, não viaje!
pois quero continuar com a sintonia
coloquial a sua proposta, mas me recuso e fujo da resposta
uma longa trajetória que sugo o teu sangue até a minha vitória
terei o que tenho, terei o dobro da vida
pois quero te mostrar a minha ambição pelo poder
libertarei o meu eterno prisioneiro ser
o meu carniceiro Cérberus, vá e corra bom menino!
pegue a luz que nunca veio e traga a mais bela sintonia para mim
pois quero cantar algo no teu ouvido, assim, baixinho, para ti
numa luz louca vou de carro até o traste e loucura louca
prego o passado no futuro com dom de verdade
e absolutamente incrédula vou até a realidade de pés no ar
pois tenho um mundo em que abito e você?
aliás, roxo também é uma linda cor para o arco-íris, como será com o preto?
e talvez então, com uma despoluição, uma gaivota venha até mim, e agora?
como será com o branco? sabe as três primeiras cores da luz? e dos tons de tinta?
pois limparei o teu cérebro e nele porei toda a minha loucura
numa doçura sem fim, Deus ai de estar aqui! no meu peito demente
não, não sou evangélico, não sou nada, não sou tudo, eu sou você
mente doente que rodopia num carrrossel de celestes e estrelas
pois... um futuro eu tenho de ter e este, é você