SAQUEANDO O INFERNO (?!) ...

Em meu achômetro, estamos numa época das mais difíceis, não por falta de condições, mas porque, não se sabe o significado das coisas... PIOR: Pessoas acham chique, repetir jargões sem saber o significado, ou mesmo, fazerem coisas que não entendem o significado ou ainda, serem coisas que dão status, independente da conseqüências prejudiciais (a si mesmas ou ao próximo)... O importante é que, no momento, traga uma aparente satisfação...

No embalo da mula, não poderia ser diferente quando a questão diz respeito à vida espiritual...

Há alguns anos, prestando analisando uma música popular (se é que se considera música), dizia a letra da canção que (entre aspas), na casa do senhor não existe Satanás... Escrevo (digito a palavra) senhor com letras minúsculas, porque não saberia de que tipo de senhor o autor da letra da música (ou quem canta) está falando...

Quando se pensa sobre a questão, se a música estiver se referindo à igreja (quando diz na casa do senhor), existe Satanás sim!!! AFINAL, sendo adversário de DEUS (e sendo astucioso), faria uma espécie de plantão na Igreja, na tentativa de passar alguma rasteira em servos fiéis... Pelo menos a Bíblia afirma que se possível enganaria aos eleitos (2 Coríntios 11:13–15).

ASSIM, dentro da igreja, algumas vezes, ficamos sabendo de coisas que estão contraditórias ao ensino da BÍBLIA... Por exemplo, pessoas dizendo que somos filhos (as) do rei, donos (as) do ouro e da prata... Ou jargões semelhantes...

Certa vez, um irão (ou irmã na fé), dirigiu a DEUS, uma palavra de oração, pedindo a DEUS condições pra descer e saquear o inferno (???)... Fiquei meio confuso, porque acho que no inferno não teria nada do Reino de DEUS que precise ser recuperado... Existiu um tempo na história, que alguém (que não tinha conhecimento de DEUS) inventou um lugar chamado purgatório, onde ficavam as almas entre o céu e o inferno... MAS, tal idéia não encontra base na BÍBLIA...

Quando lemos Lucas 16:19–31, A Parábola do rico e do mendigo, é possível entender isso: Quem está no inferno, não poderá passar pra o céu (e vice–versa)...

É claro que, especialmente em nosso país, se inventou o jeitinho brasileiro, onde não é preciso a pessoa tomar nenhuma decisão... É viver como bem quiser – Quando morrer, a família se encarrega de lançar a pessoa no céu... Não importa que, em vida, a pessoa tenha decidido que não quer o céu... ASSIM, vendo o jeitinho brasileiro, diria que, por tal padrão (inverso à BÍBLIA) o céu seria meio parecido com a terra, pelo tipo de gente que jogam lá...

Pode ser o maior inimigo de DEUS... SE ALGUÉM QUISER, resolve jogar o sujeito no céu...

A BÍBLIA afirma: SEDE SANTOS...

MAS, não importa o que está na BÍBLIA... Pessoas que se dizem cristãs, inventaram a idéia, segundo a qual, não seria o sangue de CRISTO, mas um complicado processo que define se após a morte a pessoa seria santa ou não...

Nas páginas da BÍBLIA, quem faz milagres, são os vivos... Em nosso meio, conforme certas idéias, pessoas que deixaram de viver... ASSIM, ENQUANTO VIVA, A PESSOA PODERÁ VIVER COMO QUISER...

O assunto iria longe e, fica melhor, colocar o ponto final... NÃO FOSSE DEUS ESTARÍAMOS FRITOS...

Antes de completar, lembrei que, certa vez, estava no escritório da empresa, quando alguém chega à porta e pergunta (olhando uma colega): Trouxe hoje??? A colega disse que esquecera e, a pessoa olhou pra mim e disse: Ele não acredita, mas saiba que cada item que você acrescenta à cesta básica, aumenta sua cota no céu...

E, fiquei imaginando: A BÍBLIA afirma que seria a graça de DEUS (Efésios 2:1-10)... Devo dividir o que tenho por causa da necessidade humana... É uma forma de combater a desigualdade e a injustiça social... JAMAIS pra comprar a salvação – AFINAL, quem é rico tem mais condições que o pobre de, distribuir cestas básicas... E o governo (nem falo) com suas bolsas??? E, a classe política, com suas más ações, falcatruas, nepotismos, jeitinhos, etc...

Por essas e outras, prefiro não querer andar SAQUEANDO O INFERNO...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 26/06/2011
Código do texto: T3057639
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