Moça de Bordel

Só por uns dias, que a fome aperta

Só necessidade, não é gosto não é querer.

Sem opção, não é a vida que eu queria ter.

Eu já chorei, já fui, mas voltei...

Nunca fui amada,

E nunca amei...

Sem ter mais nada,

Meu corpo entreguei.

Danças insinuantes num Bordel

Sofro por todo dia a olhar o céu.

Piedade, eu peço ao Deus que lá está.

Tira-me dessa vida, que no céu quero morar.

Maria Melo
Enviado por Maria Melo em 29/03/2011
Reeditado em 29/03/2011
Código do texto: T2877124
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