O Começo no Fim

Quando decidimos dar um ponto final em alguma história em nossa vida pensamos que chegamos ao fim.

Mas há uma esperança...

A única coisa que nos conforta é saber que logo após este ponto final surge um parágrafo novo.

Como o de agora !!! as incertezas sobre este ponto, (.), nos incomoda porque ele sempre vem acompanhado de medo....medo do que é novo, deste novo que talvez pode não ser tão bem quisto pelos que recebem este presente, estes reclamões que as vezes insistem em querer reticências e dar continuidade a uma história que traz dor, míseras alegrias, preste bem atenção, míseras alegrias e muita dor.

Gostamos de nos agarrar com força a vivências antigas com ressoluto medo do que há atrás da “Porta da Esperança”

Para estes eu digo : não sejam bobos, o parágrafo seguinte te levará a ter olhos mais alegres, bem melhor do que estes carregados de tristeza que os acompanham e quem sabe até ser premiado, que me desculpe o trocadilho o Silvio Santos, mas não resisti.

Dar o último ponto numa história que era cheia de exclamações, virgulas, ponto e virgulas, interrogações dolorosos e que por fim, resultou num dificil ponto final, faz seus olhos piscarem numa frequência acelerada para segurar o choro, as mãos suam e espamso contínuos nos pertubam.

É duído ser corajoso, valente; São Jorge matou o Dragão, mas creio que ele teve que continuar vivendo com suas cicatrizes.

Mas também há pontos finais felizes, aqueles com gosto de continuidade, que prosseguem a mesma historia em paragrafos novos e intensos...se escrevendo uma saga.Assim se pode deliciar-se em parte um... dois... três...

A pausa maxima da voz amiga, que nos pertuba em sua falta de uniformidade e que por fim nos abre a janela do amanhã, que pode começar cinzento ou ensolarado , indicando certo a corda bamaba do futuro incerto.

Eduardo Magalhães
Enviado por Eduardo Magalhães em 15/03/2011
Código do texto: T2850002