UNIGÊNITA

Tem sabor de mel de abelha,

Os doces beijos gelados.

Providos de tua boca vermelha...

Que é um poço de pecados.

Onde eu quero me esconder...

Pra encontrar o prazer...

Desse ato inusitado.

E no teu corpo suado...

Que ainda cheira a jasmim.

Quero andar solitário...

Como no meio de um jardim.

Sentindo o forte pulsar...

De dois corações a gritar...

Eu quero esse amor pra mim.

Pois quando tu abres a boca...

Para cantar uma canção.

A lua brilha no céu...

Dissipando a escuridão.

É um ato tão sagrado...

Que pode aliviar o fardo...

Que produz a solidão.

Só saber que tu existes...

Já dá nova vida aos meus dias.

Renova a minha vida...

Enchendo-me de alegria.

É por isso que quando te vejo...

Meu ser ferve de desejos...

Cheio de muita ousadia.

Por isso nessa poesia...

Eu quero apenas te falar.

Que assim como as estrelas brilham no céu...

Eu desejo te guardar.

Dentro do meu coração...

Onde uma grande paixão...

Já guarda o teu lugar.

Luiz Pereira
Enviado por Luiz Pereira em 27/01/2011
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