Não me lembro se rompi membranas, ou foram elas tão insanas que partiram coerências em mim. Seja o que for, lamento não ter os fortes braços da liberdade enroscados pelo pescoço, nascendo-me asas. Ao esvair-me assim, é susto que sinto; e quase vou-me de volta...Fosse tempo de recuar, fecharia-me portas ouvindo-as bater por detrás; mas ah, mesmo sabendo dor os rasgos que me abrem em tempos de ir, mesmo afrontando-me afiadas maçanetas; perfuro-me lagarta, que farta, alça virginal vôo das borboletas.
Não me lembro se rompi membranas, ou foram elas tão insanas que partiram coerências em mim. Seja o que for, lamento não ter os fortes braços da liberdade enroscados pelo pescoço, nascendo-me asas. Ao esvair-me assim, é susto que sinto; e quase vou-me de volta...Fosse tempo de recuar, fecharia-me portas ouvindo-as bater por detrás; mas ah, mesmo sabendo dor os rasgos que me abrem em tempos de ir, mesmo afrontando-me afiadas maçanetas; perfuro-me lagarta, que farta, alça virginal vôo das borboletas.