INTUIÇÃO

A mim de nada importam teus julgamentos

Nada me fala em confissão mais intimamente

Que as borboletas em revoada em meu ventre

Prenunciando os meus bons ou maus feitos

Guiados pelos cinco sentidos da minha intuição

Já não me incomodam meus inúmeros defeitos

Nem meus poucos feitos considerados perfeitos

Aprendi em livros coisas que desaprendi com a vida

E a vida me trouxe coisas, das quais não li nem escrevi

Das tuas experiências, guarde-as com carinho para si

Das minhas, meu ventre as nutrem e as preparam

Para que quando paridas, perfeitas ou imperfeitas

Sejam plenas, satisfeitas, cheias e orgulhosas de si