O QUE SERIA SER CRENTE na sociedade pós–moderna (?!) ...

Suponhamos que tenhamos como definição que “ser crente é ser diferente, é tão bom ser crente” – Tem muita gente que resume a vida cristã a essa frase aparentemente tão completa...

MAS... Cá entre nós, porque seria incompleta???

Porque, quando analisamos a vida do SENHOR JESUS, se percebe que a frase não resume o conceito... SER CRENTE É SER DIFERENTE... mas, diferente em relação ao que???

Temos um planeta com bilhões de habitantes, onde (apenas em nosso paós) milhões e milhões se dizem cristãos... Sem ir muito longe, o crescimento numérico dos crentes no Brasil, fez com que, passássemos de um pra dois dígitos percentuais, em poucos anos... Dizem até que somos mais de um em cada três pessoas...

Assim, porque não aconteceu (paralelamente) a transformação da maneira de pensar na sociedade brasileira??? Certamente porque o ser diferente não vai além de coisas irrelevantes... MAS... Se estamos (em meu achódromo), atravessando uma séria crise de identidade e de intelecto; Muita gente (como crente) não está sabendo se identificar com o modelo de crente definido nas Sagradas Escrituras...

JESUS deve ser (sempre) nosso modelo e, esse JESUS (de que falamos) é o ÚNICO SENHOR.

Porque tantos (que se dizem cristãos) vivem como se ELE não fosse SENHOR, muito embora da boca pra fora digam isso???

Suponhamos que, conforme disse certa vez o pastor Esdras Cordeiro, estejamos numa época da igreja de consumo: Ao gosto do freguês... Então, estaríamos vivendo a situação quando o ser humano define como DEUS deveria ser e fazer???

SER CRENTE É BOM DEMAIS, ouvimos por aí... O que significa esse bom demais???

Seria a situação quando o EVANGELHO tem em vista o antropocentrismo ao invés do cristocentrismo (teocentrismo)???

Seria prioridade o ganhar almas pregando o Evangelho de Cristo e dando o seu testemunho (entre aspas)??? Quando para ganhar almas seria preciso baratear custos anunciando a graça barata e o evangelho sem cruz??? Seria (também) ser delicado convencendo as criaturas de Deus (entre aspas)...

O que seria ser delicado??? Apresentar uma programação impecável, uma educação polida, ao gosto do freguês na igreja de consumo??? Vale salientar que até mesmo as Casas José Araújo – onde quem mandava era o freguês foi à falência... Quanto mais a igreja de consumo – que age diferente do que o MESTRE dos mestres falou...

Certamente, estamos precisando refletir um pouco sobre o modelo de igreja descrito nas Cartas às Sete Igrejas do Apocalípse, especialmente à Igreja em Éfeso que abandonou o primeiro amor (Apocalípse 2:1–7); à Igreja em Pérgamo que proclama doutrina torta (Apocalípse 2:12–17) e à Igreja em Sardes, que está pra morrer (Apocalípse 3:1–6).

PORTANTO, ser crente na sociedade pós–moderna é não viver em busca da igreja do tipo self-service (de consumo); Mas, como o Apóstolo Paulo ter coragem de dizer: Sede meus imitadores como eu sou IMITADOR de CRISTO (1 Coríntios 11:1)... Mas, imitador (no bom sentido), jamais conforme achódromos...