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Sou subjetividade,o meu agora não espera o concreto

Minha razão se dilui no sentimento

Eu tento

O meu querer vira quase sempre tormento

permite-se num estado ilimitado

domina ainda mais o dominado

Meu sentir é enérgico

flui como sangue nas veias

me junta como aranhas em suas teias

O sofrimento me vem sincero

Claro nada do que eu quero

Mas é precisamente o que no fundo eu espero

Meu amar é translúcido,meu ego nao suporta opacidade

Fechando o quadro sou subjetividade,e o meu agora não espera o concreto.