Um olhar. . .
No primeiro dia em que a vi, foi apenas um olhar. . . Um olhar nada mais. Mas foi o suficiente para gravar em minha mente aquele rosto singelo. Porém, lindo ao meu olhar.
Lembro-me bem, você levava em suas mãos um balde de roupas, tão logo me avistou, esquivou-se. Do mesmo modo que apareceu você se foi.
Esperei que voltasse e viesse conversar comigo, mas isso não aconteceu. Fui embora. O tempo passou. . .
Certo dia a vi novamente, me aproximei, conversamos. Sua voz meio trêmula, fazia com que mordiscasse os lábios, deixando-os entreabertos como se estivessem convidando ao ósculo.
Foi então que percebi a beleza do seu olhar. . .Um olhar meigo, carregado de carinho e aconchego. O corpo. . . Uma fêmea jovem entre treze e quatorze anos, linda, maravilhosa, exuberante e convidativa. Mas para mim, ficou apenas a observação. A única dádiva que ganhei
nesse dia foi um simples aperto de
mão e um olhar. . . Tão convidativo!
Wilson Carlos Roberto
Dia da Saudade
30/01/10
No primeiro dia em que a vi, foi apenas um olhar. . . Um olhar nada mais. Mas foi o suficiente para gravar em minha mente aquele rosto singelo. Porém, lindo ao meu olhar.
Lembro-me bem, você levava em suas mãos um balde de roupas, tão logo me avistou, esquivou-se. Do mesmo modo que apareceu você se foi.
Esperei que voltasse e viesse conversar comigo, mas isso não aconteceu. Fui embora. O tempo passou. . .
Certo dia a vi novamente, me aproximei, conversamos. Sua voz meio trêmula, fazia com que mordiscasse os lábios, deixando-os entreabertos como se estivessem convidando ao ósculo.
Foi então que percebi a beleza do seu olhar. . .Um olhar meigo, carregado de carinho e aconchego. O corpo. . . Uma fêmea jovem entre treze e quatorze anos, linda, maravilhosa, exuberante e convidativa. Mas para mim, ficou apenas a observação. A única dádiva que ganhei
nesse dia foi um simples aperto de
mão e um olhar. . . Tão convidativo!
Wilson Carlos Roberto
Dia da Saudade
30/01/10