NEM TUDO DEMAIS É VENENO... mas, existem umas coisinhas que são veneno puro ...

Lendo o texto: É Bom Para a Saúde! (Ana – RJ), estivemos pensando um pouco sobre o estresse em nossa época.

É interessante que, quando éramos crianças, não havia música do tipo bate estacas (tun-tun-tun); Beber, cair e levantar; Tô nem aí; Carros com som (e motor) envenenado; MP3 com horas de música sem interrupção... E éramos mais felizes...

Existe um adágio popular segundo o qual: Tudo demais é veneno – Especialmente certas orientações (até mesmo de especialistas), em nossa época...

Dizem que, precisamos nos cuidar pra viver muito (?!). Achava que o normal é viver até 80 ou 90... Conheci a irmã Dondon (Saloá - PE) que em 28/04/2009 completou 111 anos e, continua viva...

A ânsia por dinheiro faz com que, descartem uns alimentos e incluam outros na lista... E se as praças de alimentação servissem frutas ao invés dos famigerados sandubas???

Quando eu era criança, antes do advento da água encanada; Passava muito tempo na fila esperando a vez de encher as lata d’água (na minação, no chafariz, no caminhão)... Cá entre nós, entendo um pouco de carregar água no galão (?!)...

No início dos anos setenta, em nossa região, assistir tevê, requeria um certo preparo físico: Em primeiro lugar, após comprar um aparelho (essa palavra é nova ?!); Era necessário subir em cima da casa pra ajustar a antena... Lembro que as tevês eram em preto e branco e, nem sempre entendíamos a jogada... Quando um filme, o bom mesmo era o seriado do Zorro na Tevê Tupi, porque Sargento Garcia era meio gordo e o Zorro usava a máscara – Ficava fácil distinguí-los em meio aos chuviscos que tomavam conta da tela...

Assim caminha a humanidade (disse o cineasta) e, ainda não é necessário atualizar o tempo do verbo, situando–o no passado...

Mas, nem tudo é novo... O estresse sim. Naquela época ainda não usávamos a expressão estresse... Qualquer coisa, a gente ficava com uma percundia na alma ou afadigado... Na época, preenchíamos o tempo ouvindo o rádio (desde que não faltasse os elementos; Digo: Pilhas Ray-o-vac ou Eveready), Especialmente se o rádio fosse um ABC A Voz de Ouro...

Lembro de um parente que andava quilômetros a pé (aos domingos meio dia), pra ouvir o programa Balancei a Paraíba, transmitido pela emissora Alto Piranhas de Cajazeiras (PB)...

A pé, SIM. Na época não haviam os produtos populares vindo do Paraguai, nem DVDs piratas, produzidos aqui mesmo... BONS TEMPOS AQUELES...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 06/12/2009
Reeditado em 06/12/2009
Código do texto: T1962983
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