O que ainda ouço

Sou em suma o sumo de uma realidade mórbida, caótica e descontente. Dores frequentes no âmago compilado, meu passo estirado no chão da demagogia. Enquanto isso, aquele amor que eu sentia caminha para fora da porta. Busco a janela, a planta está morta e o sol parece queimar meu quintal. O jardim ficou árido e na aspereza da noite a solidão trouxe de carona o ar súbito comovido que ecoava sua voz numa única palavra... o adeus.

SATURNO
Enviado por SATURNO em 25/11/2008
Reeditado em 12/06/2013
Código do texto: T1302773
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.