Fúria do tempo

Sem cores...

Inerte...

Todas as transparências do Ser.

De repente, mais precisamente do lado poente,

Arma uma barra...

Da manga, só lembranças, tristes...

Corria ao chão não sabemos para onde,

A produção humana um composto quimico de lama escura, pasta...

Cloro,Carbono e algo mais em quantidade nunca vista,

Cor escura acinzentada,

Corria ladeira abaixo, impermeabilizava tudo, entupia galerias.

Inerte...com o enrijecimento catalisado tudo virou estátua.

Inerte.

Sebastião Bronze
Enviado por Sebastião Bronze em 12/01/2008
Código do texto: T814632