Cálida Fusão

Para cada coração solitário,

Alma gêmea sobre a terra existe, e

Almejando encontrar seu destinatário,

Ela nunca se cansa, nunca desiste.

Percorrendo vales e montanhas,

Serras e riachos cortando.

Levando o amor em suas entranhas,

Um belo viver segue contemplando.

Almas gêmeas quando se juntam,

Exalam profundo amor sublime,

E a todos incrédulos refutam,

Pela áurea alada que exprime.

Os corpos revelam ternura,

Com afagos ávidos, ardentes,

Embalados pela formosura,

Que jamais teve precedente.

Se tocam, se enroscam, se laçam,

Dois serem em cálida fusão.

Em meio aos beijos, se abraçam,

Com ternura em profusão.

Já não se lembram do passado,

Solitários em que viviam.

Com os desejos devassados,

Na solidão em que seguiam.

Interações são muito bem-vindas:

Josaba

Mar Português, Fernando Pessoa resume:

"Tudo vale a pena, se alma não é pequena"

Plena de carente carinho assume

Que para tristeza, suave carícia acena

De súbito, um sonho concretiza

Com a imaginação e lirismo dança

Seu coração beija e balança

Com a suavidade de uma brisa

A Crisitina tocou em meus tímpanos

A mesma musa já soprou alma solitária

Um lullaby plangente como sinos

Versos que creio, ficarão na minha história

Com um rimar tão justo, são phynos?

Com dois para lá, dois para cá dançam a glória...

"Cálida Fusão" foi deixada por interação em "Alma Solitária" da poetisa Luna Mia, poetisa esta que escreve e descreve o amor de forma sublime! Visitem-na, pois, não irão se arrepender.