QUANDO CRIEI ASAS

 

Eu vi estrelas douradas,

Realçadas no firmamento,

E mi vi iluminada,

Com todo brilho que tem o portento,

Eu vi quando saí de casa,

Transmutei, criei asas,

Voei a favor da aragem,

Me inseri na paisagem,

Flui liberdade,

Fui página poetizada.

Eu vi a pluralidade,

Adida ao sentimento,

Minha alma com a roupagem,

Da noturna divindade,

Foi tanta felicidade,

Tanta intimidade,

Com o contexto sidéreo,

Desejei que o dia não chegasse,

Não ativasse,

                       O seu império.