Tempo... tempo... tempo!

O amanhã será como amanhã,

O futuro dirá onde iremos.

Haverá menos, ou existe mais?

Amanhã, um dia de menos

Ontem, um dia a mais.

Ninguém, talvez um dia

Parou para pensar...

Se houver futuro na medida

Que o desejo, descobrirei

O fim e o começo.

Embora, há muitos séculos

Me tentem ensinar

A não buscar

A não unir

A não sobrepor.

Não há ínterim.

Tese e antítese

Se mordem

Amantes iludindo o movimento

E loucos de mais amar na hora

Sem perdão do tempo.

Mesmo vário

O tempo

Tudo fica só

E desgraçado

como Jó.

Tácito

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 21/07/2020
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