Quero a consciência
De a nada me prender
Nem mesmo,
Ao jogo de sobreviver
Nem mesmo partilhar
De força e poder.
Caminho para a irrestrição
Da liberdade anárquica 
Transcendendo evoluções 
genéticas hierárquicas
Dissolvendo o pensado, embrulhado
Rotulado, taxado, avaliado
E classificado por juizos,
De aparências e inconsistências
Neste foco vou me ater! 
A quem me autoriza,
Não reconheço autoridade!
Qualquer perfil polido,
Renomado, letrado, 
Carrega em seu cerne
A mesma cegueira
De uma simples molécula
Primitiva na antiguidade
Deus como promessa,
Já deu pra mim
Até no saco!
A ciência orgulhosa e vaidosa
Já leva o problema insolúvel
para o âmbito do espaço!
Ter vida inteligente em 
Outra esfera,
Não resolve o cansaço!
O pensar já se rende
À incoerência de seus
Instáveis resultados
E da mostras de fracasso! 
E uma carga ou núvem,
De energias coletivas
Impaciente e descrente
Pede o fim do jogo vago
E dispõe-se,
A se auto destruir
Em favor de ampla 
E irrestrita liberdade

Cesar Machado Sema
13=04-2018 
Cesar Machado Sema
Enviado por Cesar Machado Sema em 13/04/2018
Reeditado em 15/04/2018
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