ESTRANHA SENSAÇÃO

Insone na madrugada,
O olhar diagonal,
A alma naufragada,
Em um mar sem fanal.

A sensação esquisita,
O implícito clamor,
Das coisas não ditas,

A alguém que dorme repleto,
Fez dela objeto direto,

Do árduo sexo, não do amor.
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Alma triste, ensandecida,
parece, até, meio perdida,
não vê luz, só o escuro. 

O que me reserva o futuro
que me espera. Primavera?
Sonho tolo, só quimera. 

Sensação de coisas benditas. 

Por isso, eu digo: acredita!
HLuna