De repente, me vi reminiscente, seduzido,
Por uma antiga poesia,
Me vi reticente... sutilmente, envolvido,
Pelas suas entrelinhas, sua simplória harmonia.
De repente, estranhamente, fui emoldurado,
Por cada verso, inverso, controverso, por cada nuance,
Poesia e eu fomos um, no mais que (im)perfeito estado.
De repetente, contrariei Fernando Pessoa, me transpus,
Não me escondi, não fingi, incorporei, devaneei - me expus,
Me transcendi, fiz do enredo, um querer com muito alcance.
- - - - - - - - - - - - -
UM POETA MAIOR
O poeta, meu amigo, pode tudo,
pode, creio, transcender a própria história,
só contemplo, mas me calo, fico mudo,
quem sou eu pra perturbar a tua glória.
Poesia é teu estado permanente,
cada verso que tua crias permanece
dentro em mim, pois sabes ser coerente.
Acho mesmo excedes nomes sagrados,
que te abraçam, porque foste abençoado.
Digo mais, quem te lê, nunca te esquece.
(HLuna)
Por uma antiga poesia,
Me vi reticente... sutilmente, envolvido,
Pelas suas entrelinhas, sua simplória harmonia.
De repente, estranhamente, fui emoldurado,
Por cada verso, inverso, controverso, por cada nuance,
Poesia e eu fomos um, no mais que (im)perfeito estado.
De repetente, contrariei Fernando Pessoa, me transpus,
Não me escondi, não fingi, incorporei, devaneei - me expus,
Me transcendi, fiz do enredo, um querer com muito alcance.
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UM POETA MAIOR
O poeta, meu amigo, pode tudo,
pode, creio, transcender a própria história,
só contemplo, mas me calo, fico mudo,
quem sou eu pra perturbar a tua glória.
Poesia é teu estado permanente,
cada verso que tua crias permanece
dentro em mim, pois sabes ser coerente.
Acho mesmo excedes nomes sagrados,
que te abraçam, porque foste abençoado.
Digo mais, quem te lê, nunca te esquece.
(HLuna)