UM GRITO DE LIBERDADE.

Eu irei lutar para que um ciclo ditoso se torne sem fim, e que o ufano não volte a ser escrito, no grito, da verdadeira palavra, e que esta alimente o meu cérebro, com o seu conhecido padrão alelomorfo em transmissão, e não me limite à imaginação. Porque portas não te serão fechadas, nem te silenciarão por sua confiança alcançada, em falsa limitação.

O destino não vai mais violentar à insigne mente, e sim reconstituir os teus sentimentos fulgentes, para que tu te tornes livre e assente. Vem comigo em pensamento nesse fulgir fulgurante, pois ambos somos viajores adejantes, rompendo as cristalizações estuantes, de uma vida que eclode como rimas toantes.

E que tu não te abasteças das pseudo verdades, na compressibilidade das palavras a prumo, deixa que as ações exarem a sua hiperestesia, e celebrem em arrelia, como resumo para a tua companhia. Que revogue o teu silêncio apenas para si mesmo, nesse círculo completo da tua liberdade de objetivos quebrantados, que preenchem com um grito implacável, olhos cegos para ver o que ficou desalentado.

A tua sombra ha de projetar arcos em íris multicoloridas, e estes tons matizados em rizomas um tanto rebuscados, pela inexperiência da lida, mas já embebida em faixa de gazes prometidas, e nunca cumpridas. Há que salte aos teus escritos paliativos, a rascunhar sonhos infinitos e subjetivos, pois já não mais habitareis mundos primitivos.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 13/09/2014
Reeditado em 10/07/2018
Código do texto: T4960129
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