BORBOLETAS

As asas silentes das borboletas,
Realçam na paisagem límpida,
Abro a alma, entoo uma cançoneta,
Me livro das inquietudes da vida.


As borboletas passam por mim,
Dançam exibem encanto, suavidade,
Me convidam para o bucólico festim.


Eu, seduzido, despido de tristeza,
Me sinto metamorfoseado, parte da natureza.


E absoluto, desfruto dessa cumplicidade.

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MADRIGAL

 Borboletas multicores,
esvoaçando felizes,
 perfumes, mil odores,
os mais belos matizes.


Rodopio encantada,
em meio à tanta beleza,
me quedo, enfim, fascinada.


 Me perco envolta em sonhos,
depressa um verso componho.


 Um viva à mãe Natureza.

(HLuna)