CORTINA AZUL DE ESTRELAS

Olho para o céu

e contemplo

Acabo

nesse breve

ins-

ta

n

t

e

d

e

o

l

h

a

r

pa

ra

o

céu

e vejo -

o mais puro brilho de uma

alma, que goteja luzes

cintilantes

Hoje eu vejo

refletidos no azul

entre

nuvens

es

cu

ra

s

do espelho ao enigma

da

v

i

d

a

Hoje eu vejo...

Que os vagalumes eternos

brin-

dam

com taças

de

um

suspiro

s

u

b

l

i

m

e

o

nosso

ín-

timo

reluzir

o nosso poder

olhar

Agora eu vejo!

Quase que cristalinamente agora eu

vejo!

o que antes, óh noite

de minha

in-finita

alma,

já não podias

mais

v

e

r

E se revela:

a mais bela

cortina

azul

de

e

s

t

r

e

l

a

s

que os já cansados olhos deste poeta

testemunharam

em versos

nesta

noite

hoje

v

e

r

Entre céus e poesia
Enviado por Entre céus e poesia em 04/02/2014
Reeditado em 05/02/2014
Código do texto: T4677276
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