SOMOS TODOS IGUAIS... OU NÃO?

Já não somos mais como éramos

Já não se encanta tanto o espelho

Somos todos inevitáveis vítimas do tempo

Tic-tac! Segundos, minutos, anseios.

Certamente, cura o tempo todos os males

Tristeza, saudade, ira, solidão

Permite a escalada, estar no fundo do poço

Bem como reerguer, quando arriado no chão

Quantos exemplos bons ou ruins

Vividos ou não, trazemos em nós?

Quantas máscaras já pomos na face

Impondo disfarces, em bando ou a sós?

A passagem do tempo acarreta mudanças

Pretas e brancas ou talvez coloridas

Que diferença há em existir ou viver?

Que prazer há em despertar outras vidas?

Que certeza há na passagem do tempo,

No indescritível momento em que os olhos se apagam?

Que sensação há no vencimento do medo,

No descobrir de um segredo, quando os corpos se afagam?

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 13/04/2007
Reeditado em 02/04/2021
Código do texto: T448081
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