ELE ...
(Ps/182)


É a luz de mim  mesma sempre a me olhar
Com minha face nua e descabelada
Sorri sente e sonha nas curvas leves a ondear
Meu corpo banha de névoa suor a transpirar.

Impulso espontâneo me leva... tocar e entrar
Embalada pelas carícias que diluem e aquecem
Mergulho nesse imenso mistério tudo esqueço
Ouço a sua voz me fala de amor, desentristeço.

Encontro honrado do meu tempo indiscreto
“Magnificat” no alvorecer ecoa em Minh’alma
Inebria ainda mais o silêncio de nós dois
Colóquio de sentimentos, murmúrios sem dor.

As portas desapareceram e as pedras?
Conosco próximas e alheias ao momento
Ermas, convivem infinitamente c’a solidão
E o sol surge belo e ofusca a onda que valsa.

Sinto-me bem agora diante desse manto azul
Que floreia com as brancas flores espumantes
Retorno. Diante do mar e na presença de Deus
À qualquer distância agora o caminho me leva.
Ao pé do mar minha cumplicidade, nosso altar.










 
edidanesi
Enviado por edidanesi em 23/11/2012
Reeditado em 03/08/2018
Código do texto: T4001036
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.