EM OBRAS

Necessidade tenho eu de romper com o incerto

na experiência fatídica do perfeito eu me descubro inacabado.

Lanço meu olhar sem rumo no horizonte quase virtual

projetado pela minha mente.

Quantas vezes desconheci os limites da minha realidade

e com pinceladas mal calculadas de um pintor sem talento

pintei cenários abstratos para minhas loucuras.

Eu busco respostas nas tardes silenciosas de inverno.

As estações estão tão loucas quanto eu, não sei se é frio ou calor ou

desvairado outono que insiste em não partir.

Decididamente preciso reorgarnizar meu pensar.

Francisco A Silva
Enviado por Francisco A Silva em 04/07/2012
Reeditado em 28/03/2014
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