Trilogia: Morte (2ª)

Oh, momento de devaneio profundo

Oh, profundo devaneio enlouquecedor

Faça com que os ventos levem para longe o meu medo

E com ele esta injúria de segredo

O sacrilégio mórbido e aterrorizador.

Um medo sem base e estrutura

Medo do que é Obra Divina

Medo de ter Medo e chegar à loucura

Medo desta luz que me ilumina.

Um medo do que não sabemos

Um medo do que é brilhante, exuberante e interessante

Um medo do que não entendemos.

Medo da certeira e inevitável Morte.

A Morte!!! A Morte!!!

A Morte é mal conduzida

Por essas bocas repulsivas.

Ela não é tão cruel e malvada

Ela é leve, bela e sensitiva.

Sabe o momento correspondente de agir

E chegando à nossa volta, encostando palma sobre palma de mão

Mostra-nos que morrendo, devemos sorrir.

E assim, extinguir com o Medo, com este pesadelo de Ilusão.

A Vida é adorável e extasiante

Mas o fim dela é mais esplendoroso

Do Apocalipse à Criação Exorbitante

A Felicidade no Paraíso afetuoso.

- Voe nas Asas da Morte – O Anjo do Conhecimento

Voe e não sinta mágoas, ódio ou dor,

Viva feliz no Paraíso de encantamento

E, passe a eternidade, com o coração cheio de AMOR.

Frida Pascio Monteiro
Enviado por Frida Pascio Monteiro em 27/01/2012
Reeditado em 07/01/2015
Código do texto: T3465022
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