esperança ... cruel vã espera

 

nem deveria...

mas, duvidei...

à minha volta nada ouço

encontro-me no distante desencontro

é leve e suave o entardecer

um grito mudo e covarde

sufoca-me a garganta

prostrada ao desengano

ao encanto do ocaso em encantamento

e...da suave brisa vespertina

a transmutação dos pensamentos

riacho luz , descortinado entre pirilampos

o sono trouxe o sonho

ao "réquiem" de mozart

do acalanto ao aconchego
proponho ser ou permanecer...

eternizada espera

de quimera fantasia

entretanto, jazo imersa

ao som da valsa de Strauss...

já é fim de tarde

desperto-me com a ave-maria de Schubert

no ressuscitar dos sentidos
extinguir-me-ei à nova vibração do "requiem"

inda estou aqui...

sem a tola esperança esperada

rigveda
Enviado por rigveda em 27/05/2011
Reeditado em 27/05/2011
Código do texto: T2996241
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