Alma Gêmea Cega

É o feixe de luz

Que sai dos cantos que apaziguas

Brilho destro que lhe seduz

Das relíquias de nossas vidas

No entanto, tu não sabes

Em tua humanidade contínua

Que esta porta a qual abres

Ofusca-nos as frágeis retinas

Cálices tintilam cintilantes

Calem-se outrora e doravante

As nações saibam quão duradouro

Amor seja este cálido tesouro

Por maestros orquestrados

Teus cabelos regidos alinhados

Em tua brânquia face traveja

Unifica-se pura tua ímpar beleza

Escravo nato de tua destreza

Na qual amaste-me por vez extasiada

Por teu puro sangue de princesa

Minha alma pagã vê-se lavada

Por viver neste século escabroso

Corres à tua falsa facilidade

Encoberto, o nosso passado glorioso

Privaste-lhe daltônica das cores da felicidade

E esta refazenda nostálgica

Por teus beijos quentes fontes

Desta energia benéfica cáustica

Que anseio por buscar em teus montes

Em áureos tempos eras deveras destra

Por tuas benignas palavras falarias

Algo prático feito a chave-mestra

Da caixa de pandora das minhas fantasias

Como a confusão de um espelho conto

As imagens corretas, mas faces inversas

Meu quebra-cabeças trás o lado pronto

E aguarda impacientemente as tuas peças...

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 31/10/2010
Código do texto: T2589365
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