Nem tudo acende no 220V

Breve explicação sobre o tema deste poema, para poder ter uma base para o poema abaixo:

O título "Nem tudo acende no 220V" é criativo e interessante, pois estabelece uma metáfora entre a tensão elétrica e as relações humanas. Ele sugere que nem todas as pessoas são capazes de brilhar e se mostrar verdadeiras em determinadas situações, assim como nem todos os aparelhos elétricos funcionam em uma voltagem específica. O título traz um elemento de surpresa e contraste, o que pode despertar a curiosidade dos leitores para explorar o poema e sua mensagem mais profundamente.

Entre as luzes que brilham na escuridão,

Há lâmpadas que queimam, sem mais clarão,

Assim também há almas, falsas no coração,

Escondendo suas sombras, sem revelação.

Como lâmpadas que falham em seu fulgor,

As pessoas falsas lançam um brilho vão,

Sua aparência enganosa, seu ardil sem valor,

E iludem com sorrisos, em falso esplendor.

Mas ah! As lâmpadas que brilham com fulgor,

Igualmente há pessoas, sinceras e verdadeiras,

Sua luz ilumina, com um brilho maior.

No olhar transparente, enxergamos inteiras,

São almas que se entregam, com amor,

E em suas palavras, encontramos as verdadeiras.

A lâmpada que queima não pode ser ignorada,

Seu clarão apaga-se, como uma triste farsa,

Do mesmo modo, a falsidade é revelada,

E a confiança se desfaz, como uma taça.

Mas a lâmpada que ilumina com intensidade,

Assim também são as pessoas verdadeiras,

Com seu calor, afastam a escuridão, com amizade,

E em seus gestos, encontramos as bandeiras.

Que a luz das lâmpadas funcionando eternamente,

Inspire em nós a busca pela verdadeira essência,

E que saibamos distinguir, claramente,

Entre as falsas promessas e a real existência.

Pois em meio às sombras e à escuridão,

As lâmpadas e pessoas verdadeiras são tesouros,

Que nos guiam com sua luz e dedicação,

E preenchem nossos caminhos, com sinceros louros.