Guardo no velho livro
aquela rosa de outrora
me deste naquela noite
luminada pela luz da lua.
Era o mês de dezembro
belezas efêmeras, fugazes
das doces tardes vividas
hoje ausências, saudades.
Naquele momento ouvi
o canto singelo dos bem-te-vi
no seu gorjeio, em seu vôo.
O tempo passou, te fostes
a rosa no tempo murchou
mas sua essência, ficou!
16.12.217