Caídos

Estou andando pelas ruas vazias,

Desesperado por que me sinto parte da escuridão.

Atormentado por monstros que habitam em minhas entranhas,

Enquanto os anjos caem e se perdem no álcool e na depressão.

Perdem as asas, se tornam mortais.

Ocos... Cinzas... Frios...

Aí de nós,

soldados mortos em batalha,

Que renasçemos fênices na nova era.

Como mortos - vivos engolindo a podridão

de falsos profetas garganta abaixo.

Aí de nós,

boêmios das madrugadas tristes

que escrevemos sobre amores que nos destruíram a alma

Se agarrando ao último fio tênue de fé.

Olhai nossas crianças tornarem - se máquinas

e destituir reis do poder absoluto e dá - los a tiranos de língua traiçoeira.

Eis a profecia escrita e dita por nossos antepassados

se tornar realidade.

Os anjos, que ao céu tempetuoso habitam, choram suas lágrimas de sangue

sobre os filhos que deveriam ser luz.

O povo mágico rendeu - se a servidão

e tornou - se lenda desacreditada em uma imensidão chamada mar.

São tempos obscuros, esses nossos.

Tempos estranhos...

L Orleander
Enviado por L Orleander em 08/10/2017
Código do texto: T6136264
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