A semente do caos

Para cada coisa que ele cria

Eu crio a discórdia

Assim o mundo caminha.

Seus mares são lindos,

De uma calma profunda

Assim crio as marés

Que matam os nobres pescadores.

Seu lindo mundo

Eu desafio

Dou-te o caos.

As estações passam

E o novo habitante desse mundo tem dificuldade.

Do céu gelo cairá, sua carne nada mais irá sentir.

Lembre-se de mim humano inútil...

Tu és quase um animal

Mas é a graça dele

Deverás sofrer...

Seu corpo imundo pede por comida.

E não terás.

Veja as grandes feras de seu pai.

E veja como elas também têm fome...

Olhe para mim, maldito.

Habito o escuro da caverna e o vazio de sua mente

Escute-me e terás o caos...

Sou a discórdia,

A força contraria de seu pai criador

Com minhas mãos vou esmagá-los...

O mundo modelado para vocês

É uma piada

Em apenas uma noite eu espantá-los-ei...

Vamos humano,

Dê os primeiros passos,

Veja seu semelhante ter mais comida.

Eu digo, mate-o e pegue tudo.

Assim foi crescendo

Mesmo eu tentando impedir...

Tudo que pude fazer

Foi lembrar-me da discórdia

E assim muitos estavam comigo

No escuro das florestas...

Sua doce criação sofre

De um mal que semeei em seu profundo coração

Agora sua alma não esta tão longe...

O mundo o assusta.

Eu caminho entre eles

E mostro o desconhecido.

Este mundo também é meu...

Suas ovelhas caminham cegas para o abismo.

Eu digo para olharem para frente.

Então saem de seu caminho.

Assim perturbo sua criação...

Maldita criação que tanto invejo

Não são minhas, mas quero.

Das iluminadas almas a carne podre...

Quero que vejam o mundo, como é de verdade.

Sem temer o pai,

Crio a raiva e eles adoram,

Seu mundo começa a mudar...

Eles olham para o céu

Sem temer consequência,

Basta uma palavra e a guerra começa.

Sua criação esta como deve ser:

Ganância e ódio, intolerância.

Assim caminha seu mundo...

O coração é a liberdade

E também a cela...

Eu disse que isso não iria dar certo

O mundo era melhor sem eles

Macacos espertos...

Isso não mais importa.

Sou a força do contrario.

Deram-me vários nomes,

Mas nunca disseram o verdadeiro...

Sou apenas o caos

Olhando tudo e todos,

Incentivando e destruindo...

Não há paz sem mim.

O caos vem primeiro.

Já mostrei isso em duas grandes guerras

Que o mundo carrega com vergonha...

Assim caminho com o mundo.

Desequilibrando tudo,

Dando o caos,

Assim teu mundo começou...

cristiano siqueira
Enviado por cristiano siqueira em 11/09/2017
Código do texto: T6110706
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.