Calma...

Ah! Que fui salvo por aquela flor!
D’agonia dos insensatos,pois,sofria,
Contra o tormento desta nefasta dor,
Em vão,lutava,mas aos poucos,desistia.

Quando por dentro,d’alma sufocada,
Supliquei por um segundo de calma.
Ah!Rubra pétala cai sobre minha palma!
Parecia borboleta leve aquela flor alada...

Fui,deveras,salvo por aquela rubra flor!
Mais bela,sei, que a própria formosura.
D’Amor perfeito sua essência mais pura .
Perfumou minh’alma para onde eu for...

Adormeci,na calma , desmaio profundo,
Em sonho ligeiro fui,então, arrebatado...
Paraíso perdido onde jamais havia estado!
Senti que meu viver não era deste mundo...