A grande guerra

Nas terras de neve,

E nas terras de areia,

Estamos de vigia,

De olho nos movimentos deles...

É uma guerra antiga,

Homens usando roupas estranhas,

E com maquinas com muito barulho,

Ai vem eles.

Meu pai morreu nessa guerra,

Para defender nossas terras dos invasores,

Quando o céu escurece com a fumaça,

E de suas grandes caixas,

Monstros são soltos...

Não há piedade,

Do céu bestas voadora,

Atacam com rapidez...

Mas estamos aqui para lutar,

Como bravos guerreiros que somos,

Vamos até a morte,

Ou o invasor desistir...

Quando vejo que ele escravizou,

Milhares de civilizações,

O ódio é aumentado,

Vários lugares da galáxia...

Temos que ser rápidos,

Eles podem ver tudo,

Cavalgando eu estou,

E eles cavalgam em sua maquinas...

Invadem nossas terras,

E querem que sejamos como eles,

Eles dizem que somos animais,

Mas nos não invadimos a terra de ninguém...

E assim a guerra continua,

Violenta e cheia de sangue,

Como os anciões diziam que seria,

Eles estão aqui,

Com suas bandeiras,

E nos com nossa ferocidade,

Talvez sejamos animais,

Para proteger nossa terra...

Não deixamos eles dormirem,

Sabotamos suas armadilhas para caça,

O invasor esta com sono e fome,

A loucura começa a sorrir...

No escuro da selva,

Eles conhecem nossas lendas,

A Deusa de preto vem para puni-los,

Ela os leva para o coração do escuro...

Mas o invasor é cruel,

Envenena nossos rios,

E queima nossa flora,

Maldita criatura sem coração...

Mas estamos aqui,

Fazemos eles se perderam na floresta,

E então atacamos com fúria,

A mãe floresta esta conosco...

É uma grande guerra,

Travada há séculos,

Muitos já morreram,

Dos dois lados...

Mas nossa terra é nossa alma,

Por isso lutamos ate a morte,

Não acreditamos nas crenças deles,

E não seguimos sua justiça...

Quando chegaram,

Tentaram derrubar nossos Deuses,

Mas a Deusa de preto os mutilou,

Então disseram que a floresta era do mal,

E precisava ser destruída...

Pintamos nossas caras,

E recebemos um beijo na testa de nossas mães,

Nossos pais com grandes espadas vêm,

É o inicio de vida de um guerreiro...

Desde crianças aprendemos a respeitar a mãe floresta,

E ser educado com a Deusa do escuro,

Assim crescemos isolados,

Com nossa própria crença...

O Homem estranho,

Parece seguir o Deus da destruição,

Tudo que tocam destroem,

São capazes de matar seu semelhante...

Mas ano após ano,

O homem estranho vai acabando,

Ate o grande dia que sua aldeia levanta voo,

E assim meu povo provou ser forte,

Expulsando o homem estranho que veio do céu...

cristiano siqueira
Enviado por cristiano siqueira em 08/08/2015
Código do texto: T5339297
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