ECOS DO PASSADO 

Ressoam em minha mente 
Revoltam meus sentidos 
Rasantes névoas sombrias 
Rarefeito ar que respiro 
Ranço de desafetos falecidos 
Realidade cruel e massacrante
Ressentimentos cravados n’alma 
Ruidosos trovões de passageiras nuvens 
Rebento a chorar sem razões 
Relvados terrenos frente ao casebre 
Remansos de águas pútridas 
Repugnantes lembranças de inimigos 
Rebeldia da juventude extraviada 
Recalques impregnados nas mentes 
Recomendações inúteis e hipócritas 
Recesso nos ermos recônditos 
Reconciliar-se com o presente 
Redimir-se dos fracassos da vida 
Recompor-se para o futuro. 
Refreando impulsos 
Reeducando-se, reencontrando-se novamente. 
Refúgio seguro entre braços amigos.