Tempestade Noturna

Eis que passando e

de repente apercebo...

Pelas horas vadias

da incessante busca,

qual maldita hora

teu lumiar chamusca

num raio de relance

imediatamente arquejo,

a passos trêmulos que

não mais os percebo e,

oscilantes, tropeçam

nas quinas que há um

palmo não vejo (e,)

disfarçando-os num

torpe e disfarçado

caminhar de bêbado,

incito-a:

- Ó musa, um só instante,

é o que desejo.

Pois aqui dentro

– “tempestade” – jaz feito,

sem sabeis que por ti

mil raios despejo.

Poesia Tofilliana
Enviado por Poesia Tofilliana em 17/11/2014
Reeditado em 10/01/2015
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