Ponto cego, necessidade de exposição.

Estou mergulhado no esconderijo social subterrâneo.

Por um momento deixei o iceberg dos hipócritas;

Somos todos.

Saí de lá do alto da exposição

...Dos bens nascidos das finanças.

Deste posto observo o mundo pela raiz.

Vejo as vitimas histéricas de Salpêtrière,

Os presos políticos andam nus

Os filhos das mães de maio estão todos aqui!

...Esta tudo aqui pessoal;

Sou capaz de ver os mortos desfilarem!

Prisão indeterminada

Sociedade auto-regulamentando seus convivas;

Seu lugar

Diga-se de passagem, devido lugar da coisa.

Daqui do subterrâneo posso aplaudir.

Hurra, viva, viva!..?

Luiz Carlos Zanardo
Enviado por Luiz Carlos Zanardo em 23/05/2014
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