A morte!

Estranhamente, naquele dia percebi tinha partido,

A vida, motivo de tanta alegria havia seguido...

Ainda vi, de alva veste a emfermeira em esforço então,

Tentando fazer voltar a vida, voltar a bater o coração...

Não adiantava reclamar, pedir para voltar a viver

Tudo diziam os "antigos", foi escrito para acontecer....

Havia vivido, então o tempo suficiente

Parecia, mortalmente, estar totalmente consciente....

Ainda vi o lençol branco com leveza cobrir meu rosto,

É sim, era de verdade...estava definitivamente morto...

Como poderia, eu parecia continuar pensando

Não estaria simplesmente imaginando, sonhando...

Não...Não mesmo, Já haviam até contratado o rabecão

Pôxa, que caixão mais lindo.!..É certo, vivo não estava mais não...

Assim, naquela sala de flores, gente olando de cima pra baixo,

Alguns até ensaiavam um leve chorar...Seria saudade,

Ei! Disse...não chore não!- Estou bem aqui...quero sorrir

é hora de embarcar, ver uma outra realidade...submergir....

No mundo dos espiritos, almas de que tantas estorinhas lembrava

Mas...para alguns que amava, era de fato triste...a vida acabava....

De repente a escuridão.......