De Que Cor Será Sentir?!...


De: S.S. Potêncio, De que cor será sentir!!!???...
 
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A pergunta fica no ar!,...
Tal e qual, como bola de sabão, ao sabor da imaginação.
O poeta a fez, ... e não encontrou resposta.
Nem a esta, nem tão pouco às outras muitas,
E muitas outras que a vida nos coloca.
Sentir com cor ou sem cor, pouco importa.
O sentimento se nos apresenta da cor da nossa imaginação.

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Nos tons do falso “arco-iris”, nas cores da alma que pena,
No brilho dos sonhos reais, ou na realidade da nossa física existência.
A cor do nosso sentir, reflete bem o que nos vai em mente.
Espelha a nossa condição de gente!...e nos mostra simplesmente,... o homem que é vivente!
Que luta com os pensamentos, que solta as idéias ao vento!
Que sente, e pinta de todas as cores, quando nisso encontra amores.

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No negrume da amargura, ou no branco da pureza, ...
A cor do nosso sentir, nada mais é do que a cor da natureza!

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No verde esperançoso dos homens,
Ou no azul cristalino do mar!
A cor do nosso sentir, se reflete sem parar.
No escaldante vermelho, rubro, roxo, incandescente!...
Ou nas cinzas da ilusão, se esconde a cor da paixão!
Dizem até que o amor é “rosa!” ...
Que o sentir vai além da prosa.

                                   
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... E o calor fica amarelo!
Dizem também que no olimpo, tem cores de azul-celeste.
Que a “dor”!, de preto se veste.
– Quando o homem é vencido pela peste!

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Mas, ... que cor é essa tão indefenida??!!...
Aquela que nos dá a vida?...
Aquela que ninguém Vê!,... porque não quer.
Na qual só louco acredita, e crê!
Na qual canta e verseja, a cor do seu muito sentir,
--- e do amor que tanto deseja.

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Para os loucos, (muito poucos) a cor do nosso sentir,
Pode ser (por brincadeira) a cor do nosso sentir,
A cor de “burro-a-fugir”!!!
... sem pés nem cabeça (que asneira!...) .
O “ Pessoa Poeta Fernando” jamais,
(de acordo com os anais),
- encontrou na sua vida aquela cor pretendida!
A cor da nossa ansiedade,
A cor do nosso “porvir”?!
Por isso ele perguntou:
- - - De que cor será sentir !!!???...
Autor: - S.S. Potêncio – Natal (anos 80)
(in: "Poesias Soltas" de Silvino Potêncio)
www.silvinopotencio.net




 
Silvino Potêncio
Enviado por Silvino Potêncio em 11/09/2010
Reeditado em 23/04/2016
Código do texto: T2491519
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