O Uivo Da Loba


De versos vive corpo quente
Dilacerando coração bandido
Em um universo que só o seu leve sopro
Iguala-se a uma bala aferida.
 
Tentando atentando lançando em sua boca
Vermelho que enfeitiça a quem se serve da loba
Que nos seus dentes treme gente
Labaredas jorram de sua saliva quente.
 
E nos corpos nus de sua roupa
Arde inveja de quem a possui loba
Nas noites uivos loucos, choram e imporam
O cheiro de quem na Alcatéia impera
Com sua beleza que supera
Qualquer platéia.




                             
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Seu AMor Meu Alimento                     No Toque da Sua Boca 
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Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 29/06/2010
Reeditado em 29/06/2010
Código do texto: T2348604
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