SENHOR DA ESCURIDÃO

Em fria tumba se recolhe,

Estranha melodia funesta,

Esconde-se da aurora,

Que rompe com luz de festa.

A natureza toda sorrindo.

Enquanto repousa lá certa figura,

Divaga a sua mente no mundo dos lamentos,

Onde pairam as almas aflitas em sepulturas.

Aguarda a noite para despertar,

Ao som funesto no cemitério,

Tristes lamentos, sons irreais,

Começa o terror e tanto mistério.

O caixão se abre, surge a figura,

Abre suas asas e mostra os dentes,

Sai à procura de sangue, sedento,

Procura uma vítima naquele momento.

Imortal senhor das trevas,

Ecoa lento na noite o funesto som,

Terror se espalha, catacumba se abre,

Salta outra figura e segue o seu senhor.

Mistérios e terror acompanham a noite,

Macabra e feia a morada tumba,

Fria os aguardam ao início do crepúsculo,

Inimigos da luz, fogem, mergulham no escuro.

NATIVA
Enviado por NATIVA em 11/04/2010
Código do texto: T2190281
Classificação de conteúdo: seguro