Absinto

No início do céu,

Onde se podiam avistar trilhões...

De estrelas, de cometas,

Meteoros que rasgavam a escuridão,

Profunda e misteriosa do céu sem fim.

Avistavam-se os cintilantes espalhados...

Em meio às fumaças como,

Nuvens... cirros.

Aos anéis que não unem,

Quase unidos e em grande número.

Num só corpo... gigantesco e inigualável corpo.

Corpos únicos do universo.

Cores especiais, inexistentes cores.

Partindo do início do céu, uma chama...

Chama que chama intenção.

Ela veio com jeito guerreira,

Parecia conhecer seres... cangaceiro.

Extraordinariamente grande,

Capaz de acabar com qualquer horizonte.

Podendo unir-se ao sol... ou quem sabe desfazer-se dele!?

Descendo emergente,

Indo de encontro á um circulo.

Circulo azul...

Destruindo sua circunferência...

Cristina Gonçalves
Enviado por Cristina Gonçalves em 13/01/2010
Reeditado em 10/04/2022
Código do texto: T2027528
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