Amálgama dos Devaneios

O navegável mar nebulizou-se

E além da nebulosa de Órion

Cristalizou-se à noite

Antes que surja o Novo Aeon

Das cinzas daquele tempo

Em que fui um menestrel

Cavaleiro nobre do Vento

Enquanto cuidavas de teu ovil

E no eflúvio de tua magia

Caminho tão obscuro

Minh’alma fortalecia

Como égide de saturno

E por esses anéis que me perco

Como anéis de minha mente

Onde sequer pareço

Ter meus pensamentos ao ver-te

E de minha singela fragata

Abro um canal direto

À sensação alucinada

De fundir-me ao universo

Na chibata, no açoite dos desejos contidos

Meu devaneio percorre a realidade áspera

Nas amplidões dos meus fluídos

A luz da excelência em uma amálgama

Amarfanhada, minha branca túnica de mensageiro

E tuas lembranças no meu colar de diamantes

No fogo dos repentes de um forasteiro

Abrigo teu amor em minha alma dissonante...

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 16/03/2009
Código do texto: T1490345
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