Nostalgia

Na madrugada de verão, o ar calmo no 16,

Um suspiro suave, uma melodia a se fazer.

Entre notas e brisas, um vinho a girar,

Lágrimas de saudade, a dançar no olhar.

No calor noturno, o silêncio se faz canção,

Coração ecoa, relembrando a paixão.

Taça erguida, brinda-se à memória a bailar,

Entre sentimentos, a saudade a acalentar.

A melancolia sussurra nos acordes da noite,

Ecos de momentos, suaves e açoite.

Ar-condicionado como testemunha a soprar,

Refrescando a alma, mas o passado a flutuar.

No copo, o vinho tece histórias do passado,

Aromas que evocam o que foi amado.

Lágrimas salgadas, um tributo ao que se foi,

Na madrugada de verão, o coração ecoa em La menor.

Assim, entre notas, vinho e nostalgia,

A saudade se torna poesia.

No frescor do ar e na música a tocar,

A madrugada eterniza o amor a recordar.